Tupaciguara se torna sede do primeiro Museu Afro de Minas Gerais

Tupaciguara viveu um momento histórico! No dia 29/04/2025, nosso município foi reconhecido oficialmente como sede do primeiro Museu Afro do Estado de Minas Gerais. O título foi concedido ao Centro Cultural Ilê Asé Aganjú Omy, também conhecido como Ilê Asé Omi Alaafin Baru Oba Ina.

A cerimônia que marcou esse reconhecimento reuniu representantes da cultura, autoridades, lideranças religiosas e convidados de várias partes de Minas. O evento celebrou a importância de um espaço que, há anos, se dedica à valorização da cultura afro-brasileira por meio da arte, da educação, da ancestralidade e da resistência.

Estiveram presentes nomes importantes como Ítallo Marcos Ribeiro Gabriel, superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade; Dandara Teixeira de Souza, coordenadora do Sistema Estadual de Museus; Cristina Aparecida, presidente da Igualdade Racial de Tupaciguara; e Gilberto Neves, representando a deputada federal Dandara.

Também participaram o Mestre Guiné, da capoeira; o vereador Dr. Igino, de Uberlândia; Rose Bispo, presidente do COMPIR de Paracatu; e o Mestre Cacau, do Axé Dendê, entre outros convidados. Diversas instituições locais e regionais marcaram presença, como a Casa Plural, o Lions Clube e o Conselho de Capoeira do Triângulo Mineiro (CONCATRIR).

Esse reconhecimento é também um marco na trajetória de Edilson Rodrigues da Silva, o Babalorixá fundador do centro cultural. Ele vem há anos liderando um trabalho profundo de valorização das tradições afro-brasileiras e agora, com esse título, seu legado ganha ainda mais força.

Ao seu lado, estão Babakekerê Erick (Erick dos Reis de Oliveira Silva) e a Iyalorixá Lorenna Ty Osun (Lorenna Borges), que também são pilares fundamentais nessa construção. Ambos desempenham papéis centrais na organização, preservação e expansão do trabalho do Ilê, atuando como verdadeiras lideranças espirituais e culturais dentro e fora da comunidade.

Com essa conquista, Tupaciguara entra para a história como cidade símbolo da diversidade cultural e do respeito às raízes do povo brasileiro. O museu representa um avanço na preservação da memória afro em nosso estado e um orgulho para todos nós!

Compartilhe essa notícia:

WhatsApp
Facebook
LinkedIn
X

Respostas de 5

  1. Fazer parte dessa história me enche que orgulho e a parceria com esse canal de informação e comunicação me deixa ainda mais contente!!!

Deixe um comentário para Salviano Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *